*** ENTRELINHAS ***

terça-feira, novembro 29, 2005

Meu Deus, Assim te peço …


Vagueio, só
No jardim deste fado
Sinto o fresco perfume dos cravos
Intenso sabor de azeite queimado

O fogo dos círios vislumbra o meu caminho
Leio esculpido nas lápides
Sonhos perdidos, Ilusões esquecidas
Jamais reconhecidas.

Senhor, ouvi o teu chamar
E Junto da velha arvore do passado
Selo o meu cavalo alado

Meu Deus, Assim te peço…
“Não me façais ressuscitar,
Se é para me voltardes a matar!”