*** ENTRELINHAS ***

terça-feira, março 27, 2007

Espera Masoquista

Escondo meus dias, no tempo
Preso ao espectro sentido, de te ter
Choro em silêncio este lamento
Na esperança de um novo amanhecer

Escondo-me nas noites de tormento
Amordaçado pela ira de te compreender
Gritos mudos em punhais vento
Prolongam as horas deste sofrer

Embriagado com momentos de magia
Fragmentos que transformam a noite em dia
e as regras em delírio anarquista

Caminho só, em doce castigo
Em busca de um porto de abrigo
Numa espera masoquista.

4 Comments:

  • Estímulo ardente
    De Água(s) cristalina(s)
    A rima consente
    Ao Pê "Entrelinhas".

    By Anonymous Anónimo, at 10:50 da tarde  

  • Continuas a escrever lindamente...
    Mas...
    Continuas a com muita dor...
    Porque?
    Continua, mas não deixes o sofrimento, dor e tristeza apoderarem-se de TI.
    BS

    By Anonymous Anónimo, at 9:32 da manhã  

  • Continuas a escrever com muita dor...

    By Anonymous Anónimo, at 12:26 da tarde  

  • "A dor faz as galinhas e poetas cacarejarem" copiado por um clássico que esqueci o nome.
    Continua, gosto, como outros de ler os teus sonetos.
    José Santos

    By Blogger da Loba, at 1:05 da manhã  

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