*** ENTRELINHAS ***

sexta-feira, julho 28, 2006

A dor da verdade.

Sinto o tremor, cerro os dentes e escuto
A mensagem que o vento norte, denúncia
Prenúncio de má sorte, sinal de luto
Negro sorriso, com toque de ironia

Silencio o meu sentir, sentido oculto
Sem promessas ou juras, Alma vazia
Quem não crê na mentira é astuto!
Quem não crê na verdade tem cobardia!

Quanto mais grito, menos ouves ou queres ouvir
Das verdades amarradas vazando elixir
Com lágrimas de sangue, qu' acalmam a ira

Assim, padeço desonrado com meu pensar
Com a infinda dor, que me faz chorar
Sempre que a verdade se torna mentira ...

3 Comments:

  • Um bom fim de semana!!! voltas-te a preencher o teu blog com bonitos poemas** jokas

    By Blogger Lídia Amorim, at 12:08 da tarde  

  • DISSES-TE-ME QUE VOLTAS-TE A BLOGAR E CÁ VIM EU VER...
    E MAIS UMA VEZ SEM DUVIDA QUE ADOREI**
    (ESTOU DE FÉRIAS E COMIGO TAMBÉM ESTÁ TUDO NA MESMA).
    BJ
    CWT

    By Anonymous Anónimo, at 9:16 da manhã  

  • É uma dor enorme e por isso é muda.
    Ocupa tudo sem pudor.
    É uma dor que não dá tréguas, não permite intermitências, descansos cobardes.
    Sente -se a engrossar nas veias. Aloja -se na garganta e por isso não permite que as palavras saiam.
    Encosta - se matreira à ponta dos dedos, repele a caneta na altura de escrever.

    Não deixa chorar, esta dor.
    Abafa as lágrimas impiedosamente antes de conseguirem romper caminho para os olhos.

    É uma dor muito estúpida porque não permite diálogo.
    É uma dor que é preciso sentir. E sentir. E sentir.

    By Blogger Lídia Amorim, at 2:27 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home