*** ENTRELINHAS ***

segunda-feira, março 20, 2006

Resignado.

Espada de vento, atirada ao chão
Pinturas de guerra sem sentido
Dor estranha, que estrangula o coração
Qual guerreiro solitário e perdido

Recordo cada palavra daquela canção
Alma de quem me deixou ferido
Meu Deus! Jamais esquecerei o refrão
De um sentir que não quis ser vivido

Batalha apressada em ganhar
Gritou vitória sem deixar lutar

E resignado olho o Amor morrer ...

Queria poder voar para longe daqui
Mas hoje cuido das nódoas negras que sofri

De uma guerra onde não pude combater