Adeus ...

Qual primavera, que espera a flor
Flor que brota de um sentir
Sentir imaculado, que causa a dor
A dor de um destino sem sorrir

Qual vitória, que espera o vencedor
Vencedor vencido por ouvir
Ouvir a voz do eterno Amor
Amor sem agua para florir

Já não há mais por onde divagar
Rasgo sentido, que me faz sonhar
Em mil pedaços de sonhos meus.

Aninho-me num canto do mundo
Silêncío gritos, num hino moribundo
Na saudade do último Adeus ....

O Desejo de te Possuir.

Pudesse flutuar no íntimo da cúmplicidade
Pelo o qual o imaginário, se esvazia
Apagar o fogo, que em mim arde
No silêncio de uma poesia

Pudesse deliciar-me de saudade
Nas madrugadas, que acorda o dia
Alienar minha vida, pela vontade
de “dois segundos” de magia.

Mordo o Lábio, a contemplar
Teu corpo nú, que tanto quero amar,
Mas, que esta Vida não deixa sentir.

Mas na solidão do anoitecer
Peço ao Anjo para me envolver
No desejo de te possuir ...

“dois segundos” Poema de Paulo Pulsar