*** ENTRELINHAS ***

terça-feira, março 27, 2007

Espera Masoquista

Escondo meus dias, no tempo
Preso ao espectro sentido, de te ter
Choro em silêncio este lamento
Na esperança de um novo amanhecer

Escondo-me nas noites de tormento
Amordaçado pela ira de te compreender
Gritos mudos em punhais vento
Prolongam as horas deste sofrer

Embriagado com momentos de magia
Fragmentos que transformam a noite em dia
e as regras em delírio anarquista

Caminho só, em doce castigo
Em busca de um porto de abrigo
Numa espera masoquista.