*** ENTRELINHAS ***

quarta-feira, agosto 31, 2005

Encontrei

Encontrei ...
na alma o teu sabor
Encontrei ...
no coração o que me faz feliz
Encontrei ...
no desejo o Amor
Encontrei ...
paz quando para mim sorris
Encontrei ...
Sonhos no meu sono
Encontrei ...
Paciência no meu ser
Encontrei ...
Forças no meu corpo
Encontrei ...
coragem para te dizer:


Quero-te ... e pronto!

segunda-feira, agosto 29, 2005

Lá ... onde estive!
Procurei-te na cidade branca;
Nas vielas que o sol queima;
Nas pedras gastas das calçadas;
Nas igrejas de portas cerradas;
Procurei-te no azul do mar;
No céu transparente que o cobre;
Na brisa murmurante que nos envolve;
Nas areia que em paz se misturam;
Procurei-te e só a mim encontrei...

sábado, agosto 20, 2005

Um Beijo de até já ....
O meu amor ensinou-me a chegar;
sedento de ternura;
sarou as minhas feridas,
e pôs-me a salvo para além da loucura.
O meu amor ensinou-me a sorrir;
mesmo em dia triste;
mas antes ensinou-me,
a não esquecer que o meu amor existe!
"Pensa em Mim ..."

sexta-feira, agosto 19, 2005


Por vezes a realidade é como os livros, só temos de tentar arranjar um final feliz.

Amo, apesar de ser demasiado tarde para o dizer...
Amo, embora não haja nenhuma esperança ...
Amo também, porque só quando penso em ti consigo escrever, em línguas que tu não conheces, cartas que nunca vais ler...

Amo, e pronto!...

terça-feira, agosto 16, 2005

Excerto do livro”O Guerreiro e a Lua” que talvez nunca escreverei …

“ … Sentado na areia fria daquele deserto que durante o dia parecia castigar as almas que se atreviam à andar, e a noite cortava-as como lâminas finas.
Era noite de festa, mais uma daquelas festas que servem para justificar a existência ou inexistência daqueles homens, que nada tinham a perder. Gritos de guerra abafavam o barulho dos tambores, as crianças corriam loucas sem direcção, os mais velhos desmanchavam-se para comer aqueles bocados de carne dura, o cheiro e o medo daquela gente fazia-me despertar para o que se seguia.
- Lua! Lua! Lua! – Gritavam
A Lua entrara naquela arena e o silêncio que se ouvira entoava com os versos que ela sorrira, a musica começara, aquela música pausada aumentava de intensidade a medida que aquele corpo ganhava vida. Mas que corpo! Que Mulher! Que Alma!
O desejo tomava conta de mim, imóvel continuava a observa-la entre o fogo da fogueira. Os gestos suaves daquele corpo suado e brilhante desmembravam a consciência daquele barulho infernal. A magia daquele olhar complexava quem ousava desafia-los. Era a Lua, e pronto!
Eu, o fogo e ela. O fogo como barreira ao aconchego do meu desejo, o fogo que me daria bonança, o fogo que me traria de novo a vida, o fogo que me daria força para me erguer, o fogo! … Esse mesmo fogo que me marcaria para toda a vida o corpo, as marcas desse passado causaria mais dor, que a dor que sentia naquele momento. Sentado fiquei à espera que alguém decidisse por mim…

Sem ti não tenho Norte
Sem ti não sei andar
Sem ti não tenho nome
Sem ti não sei Amar …”

sábado, agosto 13, 2005

Dois Segundos ... “

Falou em Amar;
Responderam: Paixão?
Falou num todo;
Responderam: Um Mundo?
Falou em sentir;
Responderam: O quê?
Falou em unidade;
Responderam: Dualidade?
Falou em olhares;
Responderam: Palavras?
Falou nos “dois segundos”
Responderam: “É assim tanto?”
Perguntaram então:
O que queria ele da vida?
Ele sorriu ...
Mesmo sabendo que ninguém o entenderá.
Respondeu:
Amar...
Amar num todo,
Amar com sentimento de unidade,
Amar com o Olhar,
E em dois segundos, conseguir dizer:
Amo-te