Imaginarium
Fecho os olhos, e espero o abraço do vento
Sinto o sabor à maresia, que me faz levitar
Aperto com força a crina, sem dor ou lamento
E voou no dorso do Imaginarium, sobre o mar
Perco-me na ilha dos amores, doce chamamento
Chamamento que Camões quis acreditar
Mas creio no paraíso perdido, com alento
Onde Fernão Capelo Gaivota aprendeu a voar
Lá onde tudo dança ao som do querubim
Olho as sereias sorrirem versos para mim
Mas sinto-me triste por beijar esta quimera
Encontrar-te-ei em qualquer porto de abrigo
Longe do mundo ou de qualquer castigo
Contemplando o pôr-do-sol no silêncio da espera
Fecho os olhos, e espero o abraço do vento
Sinto o sabor à maresia, que me faz levitar
Aperto com força a crina, sem dor ou lamento
E voou no dorso do Imaginarium, sobre o mar
Perco-me na ilha dos amores, doce chamamento
Chamamento que Camões quis acreditar
Mas creio no paraíso perdido, com alento
Onde Fernão Capelo Gaivota aprendeu a voar
Lá onde tudo dança ao som do querubim
Olho as sereias sorrirem versos para mim
Mas sinto-me triste por beijar esta quimera
Encontrar-te-ei em qualquer porto de abrigo
Longe do mundo ou de qualquer castigo
Contemplando o pôr-do-sol no silêncio da espera